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domingo, 22 de abril de 2012

Reforço da PF desembarca em Ilhéus e segue para área de disputa de terra


Efetivo irá inspecionar área e avaliar necessidade de mais reforço.
Além da corporação, Polícias Militar e Civil também irão mediar situação.

Do G1 BA, com informações da TV Santa Cruz
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Após desembarque em Ilhéus, no sul da Bahia, no início da tarde deste domingo (22), um delegado do Comando de Operações Táticas (COTE) e 30 agentes da Polícia Federal foram enviados para a área de disputa de terras entre índios e fazendeiros, situada entre as cidades de Pau Brasil, Camacan e Itaju do Colônia. O objetivo, segundo o delegado federal local Rodrigo Reis, é a realização de triagem do tamanho da área para avaliar a necessidade de novos reforços.
"Irá chegar o número que for necessário para conter toda aquela área. Hoje ele fará o levantamento imediato do número necessário e irá indicar as datas [para chegada de reforços]", explica Reis.
Equipes da Polícia Civil e Militar também irão apoiar as ações dos policiais federais. A força-tarefa montada não tem autorização legal de invadir fazendas apenas por queixa dos fazendeiros; seria necessário mandados de busca e apreensão. Por isso, a função inicial é de monitoramento. "A lei permite a entrada, no entanto, em caso de flagrantes, se acontecer conflito visível e imediato", afirma.
Bahia (Foto: Reprodução/TV Bahia)Proprietários de terras têm retirado animais das
áreas invadidas (Foto: Reprodução/TV Bahia)
O delegado quantifica cerca de 64 fazendas tomadas pela população indígena, mas a Fundação Nacional do Índio (Funai) aponta 68. A série de ocupações por parte dos índios foi iniciada em janeiro deste ano, porém o conflito persiste na região há mais de 30 anos. O cacique Nailton Muniz indicou que, durante as últimas décadas, 393 propriedades foram empossadas pelos índios em todo o estado, com atualmente mais de quatro mil pessoas residentes.
De acordo com o delegado Rodrigo Reis, há o conhecimento de que, após a ocupação das terras, os índios não permitem a entrada de ninguém. "A Funai está sendo acionada e, quando preciso, há o reforço policial. Os fazendeiros vão junto, entram na fazenda e pegam os pertences e o gado. No entanto, como há pouco efetivo da Funai, os fazendeiros ficam aguardando", descreve.
O delegado afirma ainda que não há como relacionar, sem investigar, os crimes ocorridos nos dois últimos dias com a situação de disputas de terra que ocorre na região. No sábado (21), um homem foi encontrado morto dentro de uma fazenda com um tiro na nuca. Na sexta-feira (20), um índio foi pescar no rio em uma das fazendas ocupadas e foi atingido com um tiro na perna.
"Tentamos fazer uma separação do que está acontecendo. Todo crime na região está sendo computado na conta do conflito. Estamos com uma equipe na área há 15 dias", relata o delegado.

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Rony Barbosa.