Efetivo irá inspecionar área e avaliar necessidade de mais reforço.
Além da corporação, Polícias Militar e Civil também irão mediar situação.
Comente agora
"Irá chegar o número que for necessário para conter toda aquela área. Hoje ele fará o levantamento imediato do número necessário e irá indicar as datas [para chegada de reforços]", explica Reis.
Equipes da Polícia Civil e Militar também irão apoiar as ações dos policiais federais. A força-tarefa montada não tem autorização legal de invadir fazendas apenas por queixa dos fazendeiros; seria necessário mandados de busca e apreensão. Por isso, a função inicial é de monitoramento. "A lei permite a entrada, no entanto, em caso de flagrantes, se acontecer conflito visível e imediato", afirma.

áreas invadidas (Foto: Reprodução/TV Bahia)
De acordo com o delegado Rodrigo Reis, há o conhecimento de que, após a ocupação das terras, os índios não permitem a entrada de ninguém. "A Funai está sendo acionada e, quando preciso, há o reforço policial. Os fazendeiros vão junto, entram na fazenda e pegam os pertences e o gado. No entanto, como há pouco efetivo da Funai, os fazendeiros ficam aguardando", descreve.
O delegado afirma ainda que não há como relacionar, sem investigar, os crimes ocorridos nos dois últimos dias com a situação de disputas de terra que ocorre na região. No sábado (21), um homem foi encontrado morto dentro de uma fazenda com um tiro na nuca. Na sexta-feira (20), um índio foi pescar no rio em uma das fazendas ocupadas e foi atingido com um tiro na perna.
"Tentamos fazer uma separação do que está acontecendo. Todo crime na região está sendo computado na conta do conflito. Estamos com uma equipe na área há 15 dias", relata o delegado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu Comentario, elogios, sugestões e criticas é essencial para o nosso crescimento.
Rony Barbosa.