Alunos, professores, pais e moradores denunciam o estado deplorável da Escola Municipal Bartolomeu Longuinho de Almeida, localizada no povoado de Umburaninhas.
A região fica localizada no extremo norte de Morro do Chapéu é composta por 11 localidades, entre elas: Gruta dos Brejões, Mulungu da Gruta, Vermelhos I, Vermelhos II, Olhos D’Água, Queimadas, Jacarezinho, Monte Azul, Monte Alto, Achado e Umburaninha, esta última é a mais povoada, onde está localizada a Escola Municipal Bartolomeu Longuinho de Almeida, onde atende cerca de 380 alunos de toda esta região.
A escola foi reformada em 2005 na gestão do ex-prefeito Aliomar Rocha, hoje se encontra acabada, desgastada e destruída pelo tempo. As mães da comunidade de Umburaninha fizeram um abaixo-assinado para o atual prefeito, Sr Cleová Barreto, pedindo que tomasse providencias, porém nenhuma atitude foi tomada pela prefeitura em relação ao pedido.
De acordo com as informações a escola trabalha hoje com apenas seis professores, e em extrema necessidade de reformas, faltando livros, giz para quadro, produto de limpeza, banheiro, água e até cadeiras. Na verdade as poucas e quebradas cadeiras que ainda tem é disputada pelos alunos, sempre ficando alguém sem sentar, muitas vezes sem assistir aulas.
Depoimentos:
“tenho medo de deixar meus filhos ir para a escola quando ta chovendo, fico imaginando que telhado cai sobre eles” (relata uma mãe).
“houve uma semana que ficamos 3 dias sem aulas, por que um monte de abelhas havia se arranchado dentro da escola, logo a escola daqui fica sempre com as portas abertas” (fala uma criança)
“não temos nem giz para escrever no quadro” (lamenta um professor).
“é quase impossível uma criança aprender alguma coisa aqui” (reclama os moradores).
Depoimento do assistente administrativo, Josiel Freire
“Sou assistente administrativo da Prefeitura de Morro do Chapéu há cinco anos e deixo aqui todo o meu repúdio a essa realidade em Morro do Chapéu, em especial Umburaninha. Todos nós sabemos que o Ministério da Educação libera verbas para pagar os salários dos professores e para reforma de escolas, mas infelizmente os recursos públicos passam pelas mãos de pessoas sem compromissos, que malmente sabe desenvolver um projeto educacional.
Fica aqui o meu apelo ao Sr Prefeito Cleová Barreto, que se diz ser “governo da confiança”, o povo da região Extremo Norte também é morresse e precisa de uma escola de qualidade para as crianças que lá estudam. Não é “só as escolas da sede que precisam ser reformadas, no interior também há gente”.
Educação na Coréia do Sul
(vale à pena sonhar…)
(vale à pena sonhar…)
Todos têm notas acima de oito. O segredo é nunca permitir que o aluno passe um dia sem entender a lição, diz a professora, que ganha o equivalente a R$ 10,5 mil por mês.
• É a média na Coréia, onde os professores precisam ter curso superior e são atualizados e avaliados a cada dois anos. Se o aluno não aprende, o professor é reprovado.
• Tudo isso num país que nos anos 50 estava destruído por uma guerra civil que dividiu a Coréia ao meio, deixou um milhão de mortos e a maior parte da população na miséria. Um em cada três coreanos era analfabeto. Hoje, oito em cada dez chegam à universidade.
• O fato é que logo depois da reforma da Educação, a economia da Coréia começou a crescer rápido, em média 9% ao ano durante mais de três décadas. E hoje, graças à multidão de cientistas que o país forma todos os anos, a Coréia está pronta para entrar no primeiro mundo, tendo como cartão de visitas uma incrível capacidade de inovação tecnológica. Desde a área de computação até na genética.
• Nos laboratórios onde lideram pesquisas de clonagem terapêutica, nas grandes corporações que espalharam marcas coreanas no mercado mundial de eletrônicos e de automóveis, aparece a revolução econômica que começou em casa.
• “Os pais que não tiveram oportunidade de educação lutaram para que seus filhos tenham o melhor. É prova de amor”, diz o governador.
• “Foi a paixão pela Educação que fez a Coréia crescer”, concorda o pai de quatro, que como a média dos coreanos gasta 20% da renda familiar em cursos extracurriculares para reforçar o ensino.
• Os filhos falam inglês com a desenvoltura que têm na música. E o casal bota um dinheirão em livros, comprados às dezenas. Porque testemunhou o que a educação fez pelo país.
• Nessa jornada, tem japonês, alemão. São sete idiomas ofertados. Programar computadores, entender história. Tem as diversões da vida no colegial mas não é brincadeira. É a corrida para entrar numa das três melhores universidades do país.
• “Eu sinto responsabilidade com relação a minha família e meu país. Mas também porque um dia eu vou ter filhos”, diz Yong Woo.
• No Ministério da Educação e Recursos Humanos, o diretor explica: “Os coreanos não querem ser perdedores. Por isso a educação é voltada para a economia”.
Enviado por Josiel Freire
Fotos: Josiel Freire
www.chapadaonline.com
é vergonhoso saber que isso acontece em morro do chapeu!
ResponderExcluirAte quando vamos estar sendo "administrados" (roubados) por esses politicozinhos?
espero que nosso povo se concientize na hora de votar o ano que vem, pois é ano de politica, vamos dar o troco, o que eles realmente merecem. Esse "nada consta barrento", está na politica de morro do chapeu ha mais de 15 anos, hora vereador, hora presidente da camara e hoje prefeito, ate hoje nao se tem nada desenvolvido por este rapaz, pelo contrario, morro do chapeu so se adunfou na inadimplencia!!!
vai ser ladrãooooooooooooooooo la longe seu bosta!!
Ana Clessia