O crime teria envolvido disputa por terra entre as famílias de “João de Quinho” e de um fazendeiro conhecido por “Antonio Candeeiro”, pai de Alexandre da Silva (Dandy) e José da Silva (Zé Ito), acusados terem participado diretamente da execução do crime, que contou ainda com a participação de Florisvaldo Pereira da Silva (Liu), todos presos na operação comandada pela 16ª Coordenadoria de Polícia do Interior em Jacobina e pela 24ª Companhia da Polícia Militar.
Outro fator, que teria motivado o crime, afirma o delegado Élvio Brandão, foi a disputa política. “João de Quinho” era concorrente político direto do vereador Lourivaldo Anjos dos Santos, o Louro de Mor, ambos legisladores no povoado de Piabas, do município de Caem. A eleição de “João de Quinho” para presidência da Câmara teria acirrado ainda mais a disputa entre os dois políticos.
A trama para matar o vereador “João de Quinho” teria envolvido ainda outros dois legisladores, Ronaldo Alves de Oliveira e Jonas Pereira de Souza, que seriam beneficiados politicamente com a morte do colega.
Segundo o Delegado Titular de Jacobina, Henrique Moraes, que preside o inquérito, as investigações duraram quatro meses até o desfecho final. A prisão de uma quarta pessoa, que a polícia não revelou o nome, teria sido fundamental na elucidação do crime. Essa pessoa estava se preparando para fugir para São Paulo, quando a polícia efetuou a sua prisão.
“Essa pessoa contou detalhes de como o crime foi tramado, apontando os envolvidos, informando local, dia e hora onde aconteceram as negociações, que resultaram na morte do vereador”, afirma o delegado.
As prisões dos três vereadores e dos demais acusados aconteceram simultaneamente. A operação contou com a participação de quatro delegados, 12 agentes da Polícia Civil e mais de uma dezena de policiais militares, sob o comando do Major Sérgio Moisés, 24ª CIPM de Jacobina, que participou pessoalmente das buscas aos acusados. Informações do Noticia Livre.
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Rony Barbosa.