Após erro na folha de respostas do Enem, vendedora procura a polícia
Roberta reclamou do erro na folha de respostas, em delegacia de Salvador.
Inep disse que vai abrir página na internet para queixa dos estudantes.
A vendedora Roberta Nunes de Matos registrou um boletim de ocorrência com reclamações relativas à organização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no 1º DP de Salvador. Ela fez as provas no fim de semana e disse que foi prejudicada pelo erro na folha de respostas da prova no sábado (6).
Esse problema ocorreu em todo o país. No caderno de questões, os primeiros 45 exercícios eram de ciências humanas e suas tecnologias e os outros 45, de ciências da natureza e suas tecnologias. Na folha de respostas, o primeiro subtítulo, referente às primeiras 45 respostas, era de ciências natureza. E, depois, havia o anúncio das respostas de ciências humanas.
Roberta disse ao G1 que, na sua sala, o fiscal havia informado que as questões deviam ser respondidas de acordo com o subtítulo. Quarenta minutos depois do início da prova, quando ela já havia começado a preencher o gabarito, um outro fiscal entrou na sala e informou que os alunos deveriam seguir a numeração das questões.
A vendedora contou que ficou nervosa e pediu para falar com os monitores responsáveis pela aplicação da prova. Ela teria pedido uma nova folha de respostas, mas não teria recebido. "Depois dessa confusão, não tinha mais condições psicológicas [de fazer as provas]", afirmou.
Processo na Justiça
Roberta disse que estuda em casa, há dois anos, para prestar o Enem. O objetivo era usar a nota do exame para entrar em uma universidade pública, no curso de enfermagem. Ela ressaltou que deve procurar também o Ministério Público Federal para fazer a queixa e entrar com processo, na Justiça, contra os organizadores do exame.
Roberta disse que estuda em casa, há dois anos, para prestar o Enem. O objetivo era usar a nota do exame para entrar em uma universidade pública, no curso de enfermagem. Ela ressaltou que deve procurar também o Ministério Público Federal para fazer a queixa e entrar com processo, na Justiça, contra os organizadores do exame.
A Secretaria de Segurança Pública da Bahia informou que a ocorrência registrada em uma delegacia da Polícia Civil na capital baiana não deve ser investigada, porque os problemas com o Enem são de competência da Polícia Federal, pois o exame teve abrangência nacional.
Página na internet
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação que organiza o Enem, já disse que vai abrir uma página, na internet, para receber reclamações dos alunos que se sentirem lesados por causa do erro na folha de respostas. Os casos serão analisados separadamente. O sistema vai funcionar entre 10 e 16 de novembro.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação que organiza o Enem, já disse que vai abrir uma página, na internet, para receber reclamações dos alunos que se sentirem lesados por causa do erro na folha de respostas. Os casos serão analisados separadamente. O sistema vai funcionar entre 10 e 16 de novembro.
Segundo o presidente do Inep, Joaquim José Soares Neto, pode haver a correção invertida da prova, para não prejudicar os inscritos que seguiram os cabeçalhos dos gabaritos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu Comentario, elogios, sugestões e criticas é essencial para o nosso crescimento.
Rony Barbosa.