Polícia investiga denúncia de maus-tratos em berçário em Goiânia
Segundo a polícia, agressora seria a proprietária do estabelecimento.
'É um ambiente de tortura, com choro constante', diz delegada ao G1.
'É um ambiente de tortura, com choro constante', diz delegada ao G1.
A Polícia Civil de Goiás investiga uma denúncia de maus-tratos a crianças em um berçário em Goiânia. Segundo a delegada Adriana Acorsi, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Goiânia, a agressora seria a proprietária do berçário.
"Nós recebemos diversas denúncias anônimas de que as crianças eram agredidas em um berçário particular, e começamos a investigar. Como as crianças eram muito pequenas, e não seria possível colher depoimentos, optamos por instalar câmeras na área externa do berçário. Poucas horas de filmagem foram suficientes para revelar evidências de agressões físicas e psicológicas", diz Adriana ao G1.
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Após um mês de investigações, segundo a delegada, a proprietária teve a prisão preventiva solicitada, mas a Justiça negou o pedido. Também foi solicitada a interdição do berçário. O estabelecimento, no entanto, permanece funcionando normalmente, segundo a polícia.
"É um ambiente de tortura, com choro constante. Algumas crianças passam o dia amarradas em carrinhos, são beliscadas e têm os dedos esfregados no muro até sangrar, o que a gente considera muito grave", afirma a delegada.
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Rony Barbosa.